No dia 20 de novembro, data que celebra o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, o bailarino, coreógrafo e professor Maxmiler Junio (@maaxdance) lança a videodança Candonga, uma homenagem poética à ancestralidade e à cultura afro-brasileira. A obra será exibida no canal Plano Sequência no YouTube (link direto), onde ficará disponível exclusivamente ao longo do dia.
Com três minutos de duração, Candonga entrelaça corpo, fé, memória e resistência. Em diálogo profundo com o congado, a capoeira e as religiões de matriz africana, a videodança propõe uma travessia sensível pela ancestralidade.
“Candonga é uma travessia poética feita com o corpo inteiro. O gesto se torna memória, o silêncio vira linguagem e a dança se transforma em ponte entre o passado e o presente”, define Maxmiler, eleito Melhor Bailarino do Festival de Dança de Joinville (2016) o maior festival de dança do mundo, reconhecido pelo Guinness World Records.
A trilha sonora é um dos pilares da obra e dialoga com o movimento e a espiritualidade afro-brasileira. Canções como Alembra (Guarda de Congo Feminina/Irmandade os Carolinos/Moçambique do Divino), Derramou (Alessandra Leão), Rosário dos Pretos (Sérgio Pererê) e Yáyá Massemba (Maria Bethânia) costuram o ritmo, a fé e a tradição.
“Apresentar Candonga no Dia da Consciência Negra é reafirmar a ancestralidade que vive no presente. Não é apenas sobre dançar é sobre lembrar que o corpo é território, que cada movimento carrega vozes dos nossos antepassados. Nenhuma travessia é solitária quando a ancestralidade caminha ao nosso lado”, reflete o artista.
A videodança faz parte do projeto “MaSemba: Corpo e Memória”, viabilizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB).
Além da exibição online, Candonga será apresentada presencialmente, em sua versão completa, no dia 17 de março de 2026, durante o projeto “Terça na Dança”, no Teatro Marília (BH). Na ocasião, Maxmiler fará uma performance introdutória sobre a criação da obra, seguida da exibição do vídeo.
Ficha Técnica — “Candonga”
Direção Geral e Concepção: Maxmiler Junio
Roteiro: Maíra Campos
Direção de Fotografia e Edição de Vídeo: Mussi Produções
Artista Criador: Maxmiler Junio
Edição Musical: Airon Gischewski
Montagem: Alysson Rodrigues, Maxmiler Junio
Finalização: Hanna Mussi
Color Grading: Alysson Rodrigues
Figurino e Maquiagem: Cristhyan Pimentel
Criação Plástica: Willian Rocha
Direção de Produção: Cristhyan Pimentel
Libras: BH em Libras
Audiodescrição: nadiana
Sobre Maxmiler Junio
Formado em Dança pela UFMG, Maxmiler Junio iniciou sua trajetória artística no projeto “Valores de Minas”, quando ainda sonhava em ser artista circense. A dança o escolheu, e desde então, ele construiu uma carreira marcada pela sensibilidade e pela excelência técnica.
Com passagem pela Koma Ballet (Dinamarca), Maxmiler atuou em companhias como Cia Sesc de Dança, Será Quê? Cia de Dança, Suri Arte, Coletivo Mina, Cia de Jazz Harmonia, Cia Ananda e Ballet Jovem Minas Gerais, onde também foi assistente coreográfico.
Premiado como Melhor Bailarino no Festival de Joinville pelo solo Ain’t No Sunshine, ele hoje integra a Cia de Dança Palácio das Artes, onde também atua na equipe de comunicação e acervo audiovisual.
Como criador e diretor da produtora Plano Sequência, Maxmiler transita entre a cena e o audiovisual, desenvolvendo produções que unem corpo, imagem e memória. Sua trajetória internacional inclui colaborações com o Koma Ballet, na Dinamarca, onde produziu materiais e registros para a companhia.
Com uma carreira que conecta o Brasil e o exterior, Maxmiler consolida-se como um artista multidisciplinar, que amplia a presença da dança nas telas e ressignifica o corpo como linguagem poética e política.
Serviço — Videodança “Candonga”
📅 Data: 20 de novembro de 2025 (quinta-feira)
▶️ Onde assistir: Canal Plano Sequência no YouTube
💬 Exibição presencial: 17 de março de 2026 – Terça na Dança, Teatro Marília, Belo Horizonte











