Belo Horizonte ganha, no próximo dia 26 de julho, sua própria Casa dos Açores, a oitava unidade do tipo no Brasil. A novidade marca um importante passo na preservação da herança açoriana em Minas Gerais e aposta em ampliar as relações econômicas com o arquipélago português.
Idealizada pelo advogado e empresário Cláudio Motta, a Casa dos Açores de Minas Gerais será instalada no prédio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, no bairro Funcionários. Mais do que um ponto de encontro cultural, o espaço pretende funcionar como elo entre empresários, estudantes e instituições de ambos os lados do Atlântico.
A programação de inauguração inclui o VIII Encontro Açores‑Brasil, que reunirá representantes das Casas dos Açores já existentes em outros estados, além de autoridades portuguesas. A ideia é consolidar parcerias para intercâmbios, feiras, festivais gastronômicos e missões de negócios.
Em sintonia com a política do governo regional dos Açores, a nova Casa contará com apoio logístico e financeiro, e deverá representar Minas na assembleia mundial do Conselho das Casas dos Açores, que será realizada nos Estados Unidos, em outubro.
A presença açoriana em Minas remonta ao século XVIII, quando os primeiros migrantes chegaram para ajudar a povoar o interior brasileiro. Agora, o projeto quer não apenas resgatar essa história, mas transformá-la em oportunidades para novos negócios, turismo, educação e cultura.
“Queremos que seja um espaço vivo, de valorização da nossa história, mas também de geração de oportunidades”, destaca Cláudio Motta, fundador da iniciativa.