Líderes do mundo corporativo se reuniram em Belo Horizonte no dia 20 de maio para o evento “Diálogo entre Gerações”, que discutiu a convivência entre diferentes faixas etárias e seus impactos na sociedade. Organizado e mediado pelas empresárias Alessandra Mattar e Anna Valente, o encontro abordou temas como tecnologia, sustentabilidade, moda, inclusão e bem-estar, com foco na reflexão sobre como cada um pode transformar sua vida e a relação com o diferente.
O evento destacou a importância do diálogo como ferramenta para construir um futuro mais ético, inclusivo e colaborativo. Alessandra Mattar, especialista em Psicologia Positiva, ressaltou que “é possível alinhar tradição e inovação por meio da escuta ativa, da empatia e da valorização das diferenças”.
No painel sobre tecnologia e comportamento, o CTO da MRV, Reinaldo Sima, destacou a evolução das eras pela qual a sociedade passou, afirmando que “saímos da era industrial, passamos pela era da informação e agora entramos na era do conhecimento, onde conseguimos extrair muito mais valor a partir da inteligência e da personalização”.
Letícia Veloso, empresária e fundadora da agência Ato, conduziu o painel sobre sustentabilidade, reforçando a necessidade de compreender o tema de forma ampla. Para ela, sustentabilidade envolve os pilares social, ambiental e econômico, englobando diversidade, inclusão e justiça no trabalho. “Falar de sustentabilidade é mitigar riscos sociais, ambientais, econômicos e de reputação”, explicou.
A influenciadora Dani Rudz participou do debate sobre moda e inclusão, destacando a moda como instrumento para promover autoestima e bem-estar. “A moda pode, e deve, ser usada para promover o corpo livre, a autoaceitação e o bem-estar. Quando a gente se vê representado, se sente incluído”, afirmou.
Encerrando o evento, o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, ressaltou a importância da escuta ativa e humanizada nas corporações para garantir o bem-estar dos colaboradores. “As pessoas não têm facilidade de falar sobre saúde mental e sentimentos por medo de demissão. Então, é fundamental que as empresas criem a cultura de ouvir as pessoas de forma empática e genuína”, destacou.