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Jardim Sonoro celebra a voz em sua 2ª edição no Inhotim

Jardim Sonor - Foto Daniela Paoliello
Festival reúne artistas do Brasil e do mundo em palcos integrados à arte e à natureza

Brumadinho (MG) Depois do sucesso da estreia em 2024, o Jardim Sonoro, festival que integra música, arte contemporânea e natureza, chega à sua segunda edição nos dias 11, 12 e 13 de julho, no Instituto Inhotim. Este ano, o evento propõe uma imersão sonora que tem como tema central a voz entendida não apenas como canto, mas também como manifestação política, poética, ativismo, ritmo e expressão.

Com curadoria de Júlia Rebouças e Marilia Loureiro, o festival ocupa palcos inéditos, integrados ao acervo artístico e botânico do museu: o Palco Desert Park, junto à obra Desert Park (2010), de Dominique Gonzalez-Foerster; e o Palco Piscina, próximo à obra Piscina (2009), de Jorge Macchi. As novas localizações propõem percursos que dialogam com a paisagem e as galerias do Inhotim, ampliando a experiência dos visitantes.

“Queremos explorar a potência do canto e da voz como instrumento de resistência, arte e encontro. O Jardim Sonoro se conecta de forma radical ao programa curatorial do Inhotim, que este ano discute território, povos originários e novas relações com a natureza”, explica Júlia Rebouças, diretora artística do Inhotim.


Vozes plurais ecoam no Inhotim

A programação reúne nomes de diferentes gerações, estilos e territórios, destacando vozes que vocalizam narrativas urgentes do nosso tempo. Entre os convidados estão a cantora e ativista indígena Djuena Tikuna (AM); a mineira Luiza Brina, com seu disco Prece; a aclamada intérprete paulista Mônica Salmaso; a premiada cantora de jazz Cécile McLorin Salvant (EUA); a baiana Josyara; a pioneira do experimentalismo ecológico Tetê Espíndola (MS); o histórico bloco afro Ilê Aiyê (BA) e a multiartista indígena Brisa Flow (MG).

O festival é gratuito para quem estiver no parque mediante pagamento do ingresso de acesso ao Inhotim.


Programação musical

Sexta, 11 de julho
15h – Djuena Tikuna

Sábado, 12 de julho
11h – Luiza Brina
13h – Mônica Salmaso
15h – Cécile McLorin Salvant

Domingo, 13 de julho
11h – Josyara
13h – Tetê Espíndola
15h – Ilê Aiyê
16h – Brisa Flow


Palcos inéditos em diálogo com o acervo

Pela primeira vez, áreas como o Desert Park e a Piscina se tornam palcos de shows, aprofundando o propósito do Jardim Sonoro: oferecer uma vivência imersiva em que música, arte e paisagem se fundem.

“Esses espaços descentralizados convidam o público a novos trajetos físicos e sensoriais. O festival amplia a relação entre obras, arquitetura, jardins e as vozes que ecoam nesse território”, destaca Júlia.


Sobre o festival

Criado em 2024, o Jardim Sonoro é mais do que um festival de música: é um território de experimentação que celebra a diversidade sonora, sem se prender a gêneros ou rótulos. A cada edição, propõe um tema que dialoga com o programa artístico do Inhotim, reafirmando o museu como espaço de encontro, pesquisa e criação.

O festival conta com Vale como Mantenedora Master, Cemig como Parceira Estratégica, Shell como Patrocínio Master, B3 com Patrocínio Prata e Banco Mercantil com Patrocínio Bronze todos via Lei Estadual e Lei Federal de Incentivo à Cultura.


Serviço

📍 Jardim Sonoro – Festival de Música do Inhotim (2ª edição)
📅 Datas: 11, 12 e 13 de julho de 2025
🎟️ Acesso gratuito para visitantes do parque (mediante pagamento do ingresso de entrada).
ℹ️ Mais informações: www.inhotim.org.br

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