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Fóruns regionais debatem futuro do Queijo Minas Artesanal após reconhecimento da UNESCO

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O projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” inicia uma série de 10 encontros regionais em Minas Gerais para fortalecer a tradição do queijo artesanal, reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro e, desde 2024, também pela UNESCO. Os primeiros fóruns ocorrem em Santa Bárbara (18/03)Cruzeiro da Fortaleza (31/03)Serra do Salitre (01/04) e Uberlândia (03/04), reunindo produtores, instituições e comunidades para discutir desafios e oportunidades após o título internacional.

Objetivo do projeto

Promovido pelo Instituto Periférico com apoio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)Iepha-MGIphan e Emater-MG, o projeto visa:

  • Preservar saberes ancestrais ligados à produção;
  • Fortalecer políticas públicas de salvaguarda;
  • Ampliar a visibilidade do queijo artesanal como motor econômico e cultural.

“Os fóruns são espaços para escutar os detentores desse patrimônio. Eles são protagonistas na manutenção de uma tradição que define a identidade mineira”, afirma Gabriela Santoro, diretora do Instituto Periférico.

Agenda dos primeiros encontros

  1. Entre Serras da Piedade ao Caraça
    📍 Santa Bárbara (18/03) | 13h30
    🏛️ Auditório da Secretaria de Meio Ambiente (Parque Recanto Verde)
  2. Cerrado
    📍 Cruzeiro da Fortaleza (31/03) | 13h
    🏛️ Câmara Municipal
  3. Serra do Salitre
    📍 Serra do Salitre (01/04) | 13h
    🏛️ Escola Municipal Nelson Braga (Área Rural)
  4. Triângulo Mineiro
    📍 Uberlândia (03/04) | 13h30
    🏛️ Parque de Exposições Camaru (Femec 2025)

Participação gratuita – Não é necessário inscrição prévia.

Impacto cultural e econômico

Além de preservar técnicas seculares, o projeto busca impulsionar o turismo gastronômico e o comércio justo. Marcelo Mafra, do MPMG, ressalta: “Cada microrregião tem peculiaridades. Queremos valorizar essa diversidade, que vai do Serro ao Triângulo Mineiro”.

Emater-MG, responsável por capacitar produtores, destaca avanços: “Mais de 2.500 famílias já foram certificadas, garantindo qualidade e autenticidade”, diz Otávio Maia, diretor da empresa.

Próximos passos

Até setembro de 2025, o projeto passará por 110 municípios em regiões como CanastraSerro e Diamantina, incluindo:

  • Campanhas de comunicação para engajar consumidores;
  • Ações educativas sobre práticas sustentáveis;
  • Documentação de receitas e histórias orais.

Saiba mais:
🔗 Iepha-MG | UNESCO

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