Toda empresa em crise dá sinais. O caixa aperta, as vendas caem, os boletos vencem, a energia do dono some. Mesmo assim, muitos empreendedores seguem tocando o barco furado como se um milagre fosse acontecer. Mas ele não vai.
Negócio doente não melhora sozinho. Precisa de diagnóstico, plano, ação e coragem. É aí que entra a Mi Clínica Financiera, apresentada como uma espécie de UTI dos negócios. O espaço se destina a quem já tentou de tudo, mas sabe que, sem ajuda profissional, o próximo passo pode ser fechar as portas.
O primeiro passo é encarar a verdade. Nada de maquiar planilhas ou repetir que “está difícil para todo mundo”. A empresa precisa de um raio-X completo: finanças, vendas, gestão, cultura, marketing, operação e liderança. Sem isso, qualquer solução será apenas paliativa e paliativo não salva negócio, apenas prolonga o sofrimento.
Em seguida, vem a necessidade de estancar a hemorragia. Isso significa cortes estratégicos, renegociação com fornecedores e bancos e reestruturação de produtos. Não é preciso cortar tudo, mas é indispensável cortar certo (e rápido!).
Na sequência, surge o desafio mais duro: reconstruir. Talvez o problema não seja apenas o mercado, mas o modelo. Talvez o público tenha mudado. Talvez a entrega esteja obsoleta. É preciso estar preparado para encarar essas questões, já que, no campo de batalha da recuperação, o apego costuma ser inimigo da sobrevivência.
Recuperar uma empresa exige mais do que boa vontade; exige método. Por isso, a Mi Clínica Financiera afirma utilizar protocolos de tratamento intensivo, com metas, indicadores e acompanhamento de perto. O objetivo não é apenas melhorar, mas retomar o crescimento de forma consistente.
A pergunta que fica é: quanto tempo ainda é possível suportar o sufoco? Se a empresa está pedindo socorro, ignorar pode custar caro.
Coluna produzida por: Juliana Heredes
Escritora, multiempresária e consultora de negócios. CEO da Mi Clínica Financeira,
a UTI dos negócios, que ajuda empreendedores a diagnosticar e tratar os
problemas mais críticos de suas empresas.
@juheredes
